Familiares e amigos de Ana Caroline Felício, de 29 anos, prestaram as últimas homenagens à manicure que foi morta a facadas, na última segunda-feira (7), no bairro Vista Alegre, em São Gonçalo. Ela foi sepultada, na manhã desta quarta-feira (9), no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco.
O tio da vítima, o aposentado Vicente Lopes, de 54 anos, sempre presente desde o momento do falecimento de Ana, lamentou a morte da sobrinha e clamou por justiça no caso. Segundo ele, o acusado, que mantinha um relacionamento escondido com a vítima, levou os documentos pessoais de Ana Caroline após o crime e possuía uma conta conjunta com a vítima. A Polícia Civil investiga essa informação e afirmou para os parentes que a expectativa é que o acusado seja localizado ainda nesta quarta-feira.
“Minha sobrinha sempre foi muito guerreira, trabalhadora e nunca fez mal à ninguém. Infelizmente, foi vítima desse psicopata que ceifou a vida dela tão jovem. Ela não sabia que ele ainda era casado com outra mulher. Esse tipo de gente age de forma silenciosa e prejudica apenas quem não tem nada a ver com a situação. Lamentamos muito a perda da Ana e queremos ver esse homem preso o mais rápido possível”.
Vicente Lopes, tio da vítima
Quem também esteve presente no sepultamento foi o irmão de Ana Caroline que, emocionado, lembrou dos momentos vividos ao lado da vítima. Segundo ele, o ato do acusado foi feito de forma covarde, já que tanto a irmã quanto os outros feridos estavam dormindo no momento do ataque.
“Ainda estou sem acreditar no que aconteceu com a minha irmã. Infelizmente, é mais uma vítima de uma pessoa sem controle de suas emoções. Esperamos que ele seja preso e pague pelos seus erros”, disse.
Além de Ana Caroline, os pais da vítima e a filha, também foram atingidos pelo criminoso. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no Colubandê. A mãe de Ana Caroline recebeu alta médica, enquanto o pai segue internado em quadro de saúde estável e uma de suas três filhas apresenta estado grave.
O caso segue sob a investigação da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), que trata o caso como feminicídio e tentativa de homicídio. Até o início da tarde desta quarta-feira, o responsável pelas facadas permanecia foragido.
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